Vamos ver quem é e por que é a melhor solução quando temos que lidar com a gestão do nosso dinheiro.
Não sei você, mas cresci com a ideia de que o lugar onde você administra e fala sobre dinheiro é o Banco.
Claro, não estou falando apenas sobre onde estão nossas economias.
O que quero dizer é que as instituições financeiras sempre foram o ponto de referência para todas as pessoas que precisam de conselhos ou ajuda na organização e gerenciamento de seu dinheiro.
No entanto, algo está errado.
Vários estudos (OCDE, 2005; PattiChiari e The European House-Ambrosetti, 2008 e 2010, Banco da Itália, Suplementos ao Boletim Estatístico, fevereiro de 2010; BNL-Centro Studi Einaudi, 2009) mostraram nossa tendência a ter uma atitude hostil para o sistema bancário em geral, devido a escândalos recentes e passados e a uma perda geral de confiança e estima.
Apesar disso, o nível de satisfação com o banco pessoal onde guardamos nosso dinheiro ainda é suficientemente alto.
A principal razão dessa aparente inconsistência reside, em primeiro lugar, em um fator cultural e, em segundo lugar, no relacionamento pessoal que mantemos com as pessoas que trabalham no Banco.
Por um lado, de fato, como o nível geral de educação financeira não é muito alto, as pessoas tendem a temer certos tópicos e a não querer abordá-los pessoalmente, delegando quase inteiramente a outros.
Por outro lado, confiamos em mais informações fornecidas por um parente ou amigo, em vez de uma fonte autorizada sobre o assunto.
Muitas vezes, em relação ao nosso Banco, temos a sensação de conhecê-lo e de ter um relacionamento direto e privilegiado com ele; um pouco como ir ao supermercado abaixo da casa ou ao padeiro de confiança: depois de tantos anos que os freqüentamos, achamos que sabemos quem estamos enfrentando, certo?
Se, além disso, existe um relacionamento de amizade ou parentesco com a pessoa que cuida do nosso dinheiro, pensamos que não correremos nenhum perigo, certo?
O CONFLITO DE INTERESSES
Na realidade, o cenário real apresenta algumas complexidades que é bom enfrentar, para esclarecer e entender que há um fenômeno que poucos conhecem e que subjaz ao que acaba de ser descrito.
Estou falando do conflito de interesses que se esconde por trás do serviço simultâneo de vendas e consultoria fornecido pelos bancos.
O sistema bancário, como sabemos, oferece uma ampla gama de produtos financeiros e de seguros a seus clientes.
Às vezes, esses são produtos criados pelos próprios bancos, outras por empresas externas dedicadas.
No entanto, esse processo cria um conflito, pois a mesma pessoa que deve aconselhar o cliente sobre um produto também é quem o vende ao mesmo tempo.
É como perguntar ao peixeiro se sua truta é boa.
Claro que ele diria que sim, considerando que ele deve vendê-las para nós.
Nafop
No site da Nafop , a associação de consultores financeiros independentes, o conflito de interesses é muito bem descrito.
Aqui está sua definição:
No mundo financeiro, a venda de um produto envolve a transferência de riscos e comissões para o cliente: quanto maior o nível de risco transferido, maiores as comissões coletadas por quem criou e por quem colocou o produto.
Por exemplo, derivativos estruturados vendidos a empresas, administrações públicas e indivíduos têm um conteúdo de comissão mais alto que o de um fundo de ações, que por sua vez é maior que o de um fundo de títulos, que por sua vez é maior que o de um fundo do mercado monetário e assim por diante.
Os investidores, que geralmente têm dificuldade em entender os produtos em seu portfólio, não estão totalmente conscientes do risco inerente aos investimentos.
O consultor ou a empresa de consultoria Fee-Only (em parcela), graças à independência e competência que os distingue, também auxilia o cliente no reequilíbrio dos riscos presentes nos investimentos que compõem seus ativos.
Apenas para remediar essa situação complicada, nasceu uma nova figura profissional, também na Itália, o Consultor Financeiro Independente, uma figura livre de conflitos de interesse, já que sua remuneração é parcelada, como qualquer outro profissional.
Os objetivos do cliente e do consultor estão, portanto, alinhados, considerando que este tem todo o interesse de que a situação financeira de seu cliente esteja em ordem e seja lucrativa.
Tente se identificar, se isso não acontecer, o que você faria?
Você provavelmente deixaria de seguir o conselho dele.
Esse profissional é ideal para todos aqueles que precisam de ajuda para fazer um planejamento financeiro adequado e organizar seu dinheiro, ou mesmo apenas trivialmente para obter alguns conselhos práticos.
Vamos ver especificamente o que ele faz e como ele pode fazer isso por nós.
O CONSULTOR FINANCEIRO INDEPENDENTE
Consultor Financeiro Independente
Como dissemos, o Consultor Financeiro Independente não tem conexão com bancos, instituições de crédito, empresas financeiras ou empresas de produtos.
Ele aconselha sobre economia, investimentos e seguros contra uma taxa clara e transparente.
Dessa maneira, o cliente sempre sabe exatamente quanto ele paga e por quais tipos de serviços.
Esse profissional não é quem aconselha qual instrumento financeiro comprar ou qual apólice de seguro contratar.
Sua tarefa é acompanhar o cliente na criação de seu Planejamento Financeiro 360 °.
Além disso, ajuda o cliente a configurar o plano de ação e, posteriormente, a colocá-lo em prática.
No caso de ajustes, ele está presente e cuida de revisar e organizar o que foi previamente acordado e planejado.
Esse profissional possui habilidades transversais e conhece os diversos produtos e serviços do mercado. Por esse motivo, o Consultor Financeiro Independente pode oferecer aconselhamento direcionado e adequado, com base nas necessidades específicas do cliente.
Uma de suas primeiras tarefas é mostrar os chamados " custos ocultos ", que são a base dos custos ocultos nos diversos produtos oferecidos pelas instituições de crédito, que normalmente não vemos, pois não são mostrados nos documentos informativos.
Além disso, você certamente não acha que o aconselhamento bancário é gratuito, acha?
Simplesmente o custo é inserido no preço do produto "recomendado" e depois vendido.
Vamos fazer um pouco de paralelismo.
Com quem você precisa de ajuda quando se trata de impostos? De um contador ou um sindicato.
Se você deseja construir ou reformar uma casa, em quem confiará? Para um arquiteto ou engenheiro.
Se você precisar resolver uma questão legal, a quem você recorre? Para um advogado ou notário.
A menos que você seja um dos profissionais mencionados acima, acho que não conseguiria lidar sozinho com as várias situações.
O mesmo se aplica ao dinheiro.
Precisamos de conselhos sérios, precisos e independentes.
Quando administramos nosso dinheiro, devemos poder dormir profundamente, porque sentimos que somos os principais atores das escolhas que nos preocupam.
O Consultor Financeiro Independente nos ajuda a:
Realizar o planejamento financeiro ;
Faça uma análise de nossa herança existente, explorada e não expressa;
Analise nossa situação de seguridade social e, possivelmente, corrija-a;
Desenvolver cobertura de seguro adequada;
Monitorar nossa posição financeira como um todo.
Então, a verdadeira questão é: o que você está esperando para contar com um consultor financeiro independente?
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